terça-feira, 10 de maio de 2016

Falam nas mães,
e das mães, como falam;
mas só quem não mais às têm
é que calam...
Calam fundo na saudade, num abraço,

no afago, no colo eterno perdido...
À minha mãe,
só posso dar flores...
É o que tenho feito em todos
os segundos domingos de maio,
quando enfeito a mesinha de centro da sala
para sentir sua presença terna,
registrar minha gratidão
e a falta que tanto me faz...

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