sábado, 10 de outubro de 2015

Nada será como antes, amanhã...
Indignado ele chutava
a água em cada poça d'água
que pisava, a chuva já havia passado,
o sol brilhava com "cara de limpo"...
a calçada banhava-se de reflexos de luz.
Ele tinha os pés descalços e as calças jeans dobradas
acima da canela... Estava com um olhar endiabrado;
cólera das frustrações, peso da derrota...
Com o que será que tanto se importa,
aquele menino?
Mas, que diferença nos faz saber, se lhe foi tirado toda a esperança.
O menino que mal completara 13 anos, sabia o tamanho da rasteira que o derrubou... Nada, nada será como antes... Amanhã.
E S Friedrich

Nenhum comentário:

Postar um comentário