quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Lavei-me a alma,
Com água ardente

E sai em vão, estrada a fora,
Trançando as pernas num bailar vazio;

Puta que o pariu!

Me perdi no tempo, me esqueci das horas
E tudo se repetiu, constantemente...
Viajo minha dor garrafa à dentro,
Naufragando cada vez mais fundo,

Neste submundo de bêbados ensandecidos,
Buscando esquecer-me,
Para esquecer-te junto comigo.

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