domingo, 17 de outubro de 2010

Da cor do vento...



Este é o meu tom,
o mais perto
que posso comparar-me.
A minha alma é da cor do vento,
que uiva em torno do seu próprio redemoinho
erguendo as folhas,
trocando-as de lugar...
Da cor do vento,
eu e meus matizes de angustias
num oscilar constante de arrebentação,
tal como o mar e o rochedo,
criando a própria ventania...

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