quinta-feira, 9 de março de 2017

Sim, poesia não vende...
Mas espalha-se, é contagiante.
Produz encantamentos.
Se eu deixar de escrever
Eu não morro,
Mas, sim, morre em mim,
Quem eu sou.
Hoje terminei mais um trabalho poético,
" Xícara de Afetos";
É só um esboço, um bom esboço
Que ficará engavetado por falta de patrocínio.
A cultura é a primeira que se esvai
Na miséria social politica de um povo...
Depois desaba a educação como um todo
E no contexto geral da situação,
Vem o engodo do trabalho sub-humano.
A miserável engrenagem robótica
Do capitalismo a comandar seus bobos...
Uma nação rica de valores,
Prestes a se tornar uma imensa democracia socialista,
A mudança do mundo com a aliança do BRICS
( Brasil, Russia, Índia e China)
Foi um sonho de raio de sol no horizonte
Apagado pela tirania dos corruptos,
Estes mercenários, abutres que mantêm o mundo
Sobre a sempre mesma ordem mundial.
"Xícara de Afetos"
um livro de poeminhas que não vai sair do baú das minhas lembranças,
Porque até para ser ternura, meiguice e bondade
Em tempos como estes, é preciso antes, ser fortaleza...
E as fortalezas, em tempos como estes,
São esquecidos poemas em paus de arara.
E, neste exato momento em que escrevo,
A hipocrisia social confere a cidade de Blumenau
O título de Capital Nacional da Cerveja.
Entenda, quem quiser entender...

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