O outono é uma ruptura entre o inverno e o verão,
Nele cabe tanta doçura opaca, tanta folha bailarina...
Poças d'água tão dispersas, galhos nus;
Abro uma porta que range, há um vento suave
soprando lá fora, há cheiro de pêras e amoras
Que vem do fogão... O final da tarde
Tem um tom de nostalgia;
As aves parecem vigias sobre os fios
E os meus pensamentos voam...
Rompe-se em mim, quem eu sou
Enquanto naufrago nas profundidades do absurdo
De querer trazer para perto, não quem fui,
Mas as pessoas que estiveram comigo.
O outono tem uma singular magia,
Chamo-a de ...s a u d a d e...
Esta dor que em mim arde, mesmo adormecida.
Nele cabe tanta doçura opaca, tanta folha bailarina...
Poças d'água tão dispersas, galhos nus;
Abro uma porta que range, há um vento suave
soprando lá fora, há cheiro de pêras e amoras
Que vem do fogão... O final da tarde
Tem um tom de nostalgia;
As aves parecem vigias sobre os fios
E os meus pensamentos voam...
Rompe-se em mim, quem eu sou
Enquanto naufrago nas profundidades do absurdo
De querer trazer para perto, não quem fui,
Mas as pessoas que estiveram comigo.
O outono tem uma singular magia,
Chamo-a de ...s a u d a d e...
Esta dor que em mim arde, mesmo adormecida.
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