domingo, 26 de maio de 2013

O autismo na minha vida

  Penso que as histórias devam ser contadas para que sirvam de parâmetros às nossas vidas.

                            

                            Quando criança, todos nós já lemos ou ouvimos alguém contar histórias como Pinóquio, Pequeno Polegar, Patinho Feio, Dumbo... entre tantas outras; mas estas ficaram de alguma forma marcadas em minha vida.
                             Pude sentir em mim mesma aquele amor descomunal de " Gepeto", que desejava Pinóquio falando, andando, brincando...mesmo send ode madeira.
                             O  Patinho Feio, desengonçado, marcado pela rejeição, discriminado pelas suas diferenças...Senti na pele, senti no coração, senti na alma o preconceito.
                             Pequeno Polegar, aquela história encantadora, ilustra que o amor a um filho é uma coisa sagrada, sem limites.
                             E vem Dumbo, pura emoção, com toda a sua glória, seu esplendor. Depois dele, nunca ousei duvidar que um elefante não possa voar...
                             São histórias de grandes ensinamentos para mim, por todos estes anos...
                             Ter um filho diferente não dói, ao contrário, nos eleva a alma; é quase como uma benção, nos revigora, nos fortalece.
                            Dói, e como dói,  é o descaso das autoridades, a hipocrisia social, a falta de iniciativa dos parlamentares.


                            A minha história é esta, a de uma mãe que gostaria de entrelaçar os braços com todas as demais mães de crianças autistas desse país e fortalecidas, buscarmos espaços adequados para uma melhor qualidade de vida para nossos filhos.



( Se for de seu interesse, leia logo abaixo)
                            

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