terça-feira, 31 de março de 2015

Pedras e urzes...

Pura nostalgia de um fim de tarde...
Sinto a mansidão no ar, suavidade e aspereza;
Tons sobre tons na imparcialidade
Do céu, mar, pedras e coxilhas
Um perfil que se destaca na ponta do rochedo
Como a olhar para o mar com esperança...
Pareço descrever-me na paisagem,
Sou assim, quase uma aragem
Sobre os próprios desertos em desmoronamentos...
Alento, meus alentos, são as urzes,
Estas que tão bem me representam...
Eliane S Friedrich


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