sábado, 5 de novembro de 2011

O tempo...



O tempo,
este que espera por mim,
mesmo com toda a lentidão dos meus passos,
sabe exatamente onde vou estar
na hora do seu abraço...
Parece não se importar comigo,
com o que eu digo, com o que eu faço;
espreita apenas, à espera do meu cansaço...

Tempo longo e louco tempo,
que trágico momento me propõe?

Morrerei de desespero,
de desprendimento, de desamor...
ou apenas sucumbirei por não mais suportar
à dor de viver...

Tempo falso amigo, par inseparável,
faz de mim, tua escrava
acorrentando-me a ti;
Te esvai, comigo...


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