Ando cabisbaixo,
Pisando em secas folhas,
Só ouvindo meus gemidos,
Ando encolhido, ombro arqueado,
Buscando apenas perder o tato
Trancafiando as mãos em meus bolsos;
Vejo apenas os pensamentos embaralhados
Diante do meu olfato entristecido
Com o gosto da solidão...
Quero perdão,
Ou, apenas, a ilusão
Do teu ombro amigo.
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