Na amnésia da poesia,
A falta de dor
No estalar dos dedos,
Apenas as sensações
E os medos dos por quês...
Para onde rumaria o marujo,
Se não de encontro ao mar?
Queres que eu leia
No escuro dos teus olhos,
A verdadeira claridade
Da tua alma;
Como podes me pedir tal coisa?
Insistes aos berros
Para eu abrir a porta,
E não entendes que não posso fazê-lo,
Jamais esteve fechada...
Tu não chegas perto o suficiente
Para entender que basta cruzá-la,
Então, aflige-te, culpando-me;
E a vida passa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário