Conheci o poeta
Sentado ao lado de sua cama
De meias e sem sapatos...
Da cadeira deu-me um sorriso
E o livro pé-de-pilão autografado.
Isto deve ter sido,
Lá por volta de 1973 ou 74
Na casa de sua irmã Marieta,
Na rua dos Andradas,
Quase esquina com a gal. Sampaio,
Rua aonde então, eu morava.
Dona Marieta,
Mãe de Celso leães que era casado
Com uma irmã de minha mãe...
Portanto Mario Quintana era
Tio-avô de meus primos...
E as poucas vezes que ele ia
Ao Alegrete, nós o visitávamos.
Na casa da Dona Marieta e seu Átilla,
Onde se hospedava,
Era recebido com sua sobremesa preferida,
Pudim de queijo... E como eu poderia esquecer?
Nesta casa havia um velho e grande papagaio
Chamado Kubitschek, que dizia muito palavrão...
Ah, naqueles tempos, era hilário!
E S Friedrich
Todo o poeta
possuí um jardim,
Mario Quintana
tinha uma praça...
E S Friedrich
Machado entrou em mim,
as bordoadas;
Drummond deixou encantos,
Pessoa e Casimiro enraizaram-se,
Castro Alves me comoveu;
Lygia, Lia, Cecília e Clarice deixaram espectros,
mas foi Quintana, este sim, me arrebatou...
É com Quintana
que eu vou; tirando um sarro da própria vida.
E S Friedrich
Machado entrou em mim,
as bordoadas;
Drummond deixou encantos,
Pessoa e Casimiro enraizaram-se,
Castro Alves me comoveu;
Lygia, Lia, Cecília e Clarice deixaram espectros,
mas foi Quintana, este sim, me arrebatou...
É com Quintana
que eu vou; tirando um sarro da própria vida.
E S Friedrich
E S Friedrich
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