As poesias aqui postadas são de autoria de Eliane Sgaria Friedrich, as mesmas podem ser reproduzidas desde que referenciando a autora
domingo, 21 de novembro de 2010
Cor da saudade...
Da "Minha Terra", tenho uma saudade azulada
Destas de amanhecer no frio com cerração ou geada...
Do apito de um trem, que ao longe, acordava às madrugadas...
De um cheiro forte de orvalho nos eucaliptos com terra molhada...
Da "Minha Terra" trago lembranças, que me acompanham na caminhada...
A "Minha Terra" está situada no rumo do próprio coração,
Parece que se perdeu no tempo,
A "Minha Terra" virou momento
De bela recordação...
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Saudade, ah saudade... acho que é um dos sentimentos mais insistentes na alma humana. Quando dizes que sentes uma “saudade azulada” queres dizer que a saudade é “blue”, deprimente, triste, dolorosa. Por isso ela é fria e nublada. E muitas vezes é tão grande que nos acorda de madrugada como o apito de um trem. A saudade é tão intensa que nos faz sentir o cheiro daquilo ou daquele (a) que caminha constantemente em nossas lembranças. Tudo isso tem lugar certo: o coração. Lugar onde moram a maior parte de nossas recordações e, por serem só saudades, acabam se perdendo no tempo. Minha querida. Tu és uma verdadeira poetisa, pois atinges o alvo certo, a nossa sensibilidade. Parabéns. Bjs
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