Ando varrendo o tempo
Através das horas,
Inflo-me de seduções que se esvaziam;
Equilibro-me no varal dos penhascos,
Enquanto observo o mundo
Por de trás dos holofotes
Ou de baixo da escada,
Ou ainda pelo vão,
Entre a torre e o sino da catedral...
De qualquer forma eu vivo,
Mesmo que através da vidraça;
Porque viver é pessoal,
E como qualquer outra vida,
A minha também passa...
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